Olá! Está meio "morto" esse blog ultimamente, mas, vamos dar vida agora! Falando em morte e vida, essa semana, nos últimos três dias, tive ao menos quatro notícias de morte envolvendo alguém que um ou mais amigos meus tem contato. Não quero fazer apologia ao sofrimento alheio aqui, longe de mim fazer isso, mas, eu fiquei pensando: "Por que a morte mexe tanto com as pessoas, até com quem não conhecia a pessoa que morreu?" Pode ser que só eu pense essas coisas, mas, é válido. Todos os dias nascem e morrem pessoas, algumas delas morrem e nos dão a alegria da certeza de sabermos que as encontraremos felizes, outras, dão a alguns a tristeza de saberem que as encontrarão em tristeza eterna e a outros o misto de alegria e tristeza por saberem que não vão encontrá-las. Quem lê, entende.
Ao contrário de quando nasce alguém, o nascimento é pura alegria! Ou ao menos deveria ser. Já se pode perceber neste ponto a inversão de valores, não que a sociedade aceite essa inversão, mas há. A vida já não tem atraído mais tantos olhares quanto a morte. Tire como exemplo os jornais, quantas fotos e relatos detalhados de nascimentos se vê nos jornais? Quando há alguma notícia de nascimento, dificilmente ela não é de famosos que, sem dificuldade alguma, tornaram-se pais ou de algum acontecimento que chamou a atenção da mídia para que essa possa lucrar!
A morte mexe tanto com as pessoas que a primeira coisa que se pode notar em multidões olhando cadáveres é que a maioria está tirando fotos ou comentando e outros, miseráveis de coração e alma, ainda riem se for a morte de algum excluído pela sociedade. A vida é tão fútil para a sociedade atual que há quem diga ser ruim ter filhos, ver sorrir parte de você que estava interna não apenas em seu ventre, mas, em seus mais belos sonhos compartilhados com outro sonhador, em alguns lugares prefere-se matar os inocentes a ver a vida sorrir jovem e cheia de vigor.
Mas há ainda a vida infindável, aquela que todos, sem exceção, todos os seres humanos terão. Divididos em dois grupos, os que viverão perfeitamente a vida eterna e os que viverão em choro e dor o que se conhece por morte eterna. Outro item esquecido e banalizado por nós enquanto sociedade contemporânea. Culpamos ao Autor da Vida pelas mortes repentinas, esquecemo-nos de que tudo é consequência do que nós mesmos fazemos e escolhemos. Culpamos o autor da eternidade por aqueles que não terão nela prazer e nos esquecemos de que a eternidade começa aqui. Escolha viver, não apenas existir, assim, quando se for o seu fôlego de vida, você não morrerá, estará preparado para encontrar com a vida por ter trilhado em vida humana o Caminho da Verdade.
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