Olá, queridos! Vivendo muito? Espero que sim. Ultimamente tenho me afastado um pouco do blog. É que eu preciso ler também, não posso ficar vazio de conteúdo! Tenho conhecido um pouco das ideias do grande Augusto Cury, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de grandes e lindas obras que nos fazem viver a essência do teatro da vida. Atualmente estou lendo “Filhos Brilhantes Alunos Fascinant es”... Incrível este livro! Creio que todas as escolas deveriam ter professores como o Romanov, professores do tipo que fazem com que os alunos vivam de maneira diferente a cada palavra que dizem. Não apenas a cada aula ou cada dia que convivem com eles. Cada instante, a cada segundo uma preciosidade é descoberta. Não falo de tesouros fúteis e palpáveis, refiro-me às preciosidades das mentes humanas, incríveis e indecifráveis!
Eu amo usar essa palavra: ‘incrível’... soa bem aos meus ouvidos, reflete esperança e luz aos meus olhos, a mente humana é incrível, tem a capacidade de criar e destruir, viver algo sem estar presente, se fazer presente apenas com palavras e pensamentos de outras mentes, isso tudo é lindo!
Quando penso na mente humana me vem à lembrança diversas coisas, situações, assuntos, momentos, instantes históricos! Na página 59 do livro “Filhos Brilhantes Alunos Fascinantes”, no segundo parágrafo, Cláudia, aluna de Romanov, diz algo que me impactou muito. A frase é esta:
“— De que adianta conhecer outros planetas de nesse planeta há tantas misérias sem solução? O que me motiva a discutir sobre as imensas galáxias que estão a anos-luz, se o pequeno espaço da minha casa é um mundo opaco, se vejo meu pai triste, sem emprego fixo, sem condições de sobreviver e, pior ainda, sem esperança?”
Pronto. Agora começamos as perguntas, é assim que eu gosto. Gosto não, amo! No livro, o professor mostra-se surpreso, admirado negativamente com a resposta da aluna, entristecido pela realidade que ela enfrentava. Então o episódio finaliza-se com uma reflexão do narrador. Segurando apenas essa frase, digamos que ela não seja do livro do Augusto Cury, aconteceu com uma pessoa qualquer em uma escola e que, talvez, não fosse a ‘Escola dos Pesadelos’. Qual a razão do nível crítico de nossa sociedade? Por qual motivo chegamos a tal desespero e desesperança social? A Cláudia é apenas um exemplo, dentre tantos outros, de pessoas que passam necessidades em nosso país, pessoas que são extraordinárias e que vivem em convivência com a discriminação, o preconceito e as tantas dificuldades da vida.
Hoje não precisamos ir muito longe para encontrar pessoas extraordinárias que estão jogadas com suas mentes e capacidades sendo desperdiçadas, elas precisam apenas que alguém chegue até elas e as explore, abra para elas o universo que elas têm dentro delas mesmas, alunos hiper aplicados, mas que se esquecem de viver a vida de maneira fascinante, alunos não tão aplicados assim que necessitam não de repreensões, mas sim de atenção e compreensão, apenas alguém que se cale diante de uma atitude grosseira deles e enxergue neles seres humanos com mentes imensamente criativas e completamente indecifráveis, mas mesmo assim exploráveis.
Também não é necessário viajar a outro bairro ou cidade, país, planeta! Nós encontramos mentes incríveis a serem exploradas em qualquer lugar, quanto mais próximo melhor! Hoje o mundo tem explorado as mentes humanas, principalmente dos jovens e crianças, de maneira a sugar o seu pouco conteúdo. O nosso papel como sociedade é explorar as mentes dos outros de maneira a acrescentar, explorar não para nós mesmos, explorar em função do bem ao próximo, explorar no sentido de abrir as janelas para a visão e as portas de entrada para o universo interior de cada um. Pessoas que não desenvolvem a capacidade de criticar levam a vida sem a possibilidade de mudar seu mundo interior e, consequentemente, o mundo externo ao seu redor e os mundos internos em cada pessoa, cada mente que conhecem.
“— A solidão e um velho relógio que está fora do tempo sentado olhando para os ponteiros que não rodam. Cair o big bang na cabeça pra matar as ideias, o tempo não caminha na mente de quem vive só”! (Solidão – Banda Resgate).
Você pode pensar que essa frase não tem nada a ver com o texto acima, mas, pense bem. As pessoas que vivem na solidão não tem nenhum motivo para se expressar a outras pessoas, ou não tem oportunidades para isso. Vivem vendo o tempo passar sem ter tempo hábil para viver em sociedade, o tempo voa, passa tão rápido que é como um enorme relógio caindo sobre as cabeças e destruindo as ideias, porém, os solitários não percebem esse tempo passando, apenas acordam algum dia, em algum lugar das suas vidas, e percebem que o tempo passou e que provavelmente seja tarde demais para ouvir a doce voz da vida, daqu’Ele que é a vida e para viver em sociedade, com a sociedade e viver a sociedade. A solidão os impede de viverem com seres críticos e torna-os individualistas de tal modo que passam a apenas existir, pensam viver, porém estão enganados. Fazem a diferença somente no espaço físico, no modo de andarem de cabeça baixa e sempre quietos, ou até mesmo por serem agitados, ‘vândalos’, são acusados por todos, mas desses todos ninguém se preocupa com a devastação, o vandalismo mental que pode ter sido feito a eles.
Hoje finalizo apelando a todos os leitores que façam a diferença. Descubram o que há de “incrível!” nas mentes ao seu redor, aos que vivem fechados em mundos “submentais internos” que se libertem, expressem-se! Mostrem-se para que estão aqui, façam a diferença, se não houver quem os explore, explorem-se a si mesmos. O grande Mestre nos ensina a sermos diferentes de todos, nós somos diferentes e é isso que faz do mundo a criação perfeita, as diferenças movem o mundo externo, critique-as, sem atacá-las, seja contra sem desrespeitá-las, façam tudo o que puder para se expressar abertamente com todos, tenham sempre alguém com quem se abrir e se expressar, confiem em alguém de verdade. Alguém que vocês olhem nos olhos, desvendem o imenso mundo que se pode ver nas janelas da alma que está à sua frente, a liberdade é uma arma que não mata, é uma explosão do amor de Cristo que não fere! Vivam a liberdade e sejam intensos socialmente, isso com certeza nos libertará, como um todo, das imposições midiáticas e dos bloqueios mentais implantados nos despercebidos! Critiquem abertamente tudo o que lerem, verem, ouvirem, até mesmo o que falarem. Critiquem construtivamente, sendo isso de forma positiva ou não, apenas façam a sua parte, aprendendo com o Mestre e com os seus mais interessados discípulos, de ontem e de hoje, como viver na vida um romance com vocês mesmos, se amando intensamente, para assim poderem amar ao próximo como a vocês mesmos. Vivam e façam a diferença! As janelas da sua mente são o seu próprio mundo. Não queiram descobrir outros mundos e outros universos sem antes aprender e conhecer inteiramente o seu!
Jônatas Araújo dos Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário