16 de junho de 2010

IMPRESSÕES

Nossa, é simplesmente incrível como as pessoas não entendem a inspiração de quem escreve, pondo-me como exemplo, todos perguntam se estou apaixonado ou namorando, querem saber sobre minha visão política (socialista/comunitarista de esquerda), religiosa (cristão/protestante, seguidor de Deus e da Bíblia), perguntam sobre minha visão político-religiosa, enfim, tentam entender e compreender o incompreensível, tentam definir uma unica inspiração, uma unica razão para eu escrever.
               Bom, a inspiração para mim é a própria escrita, a falta de inspiração me inspira a escrever, os fatores do dia-a-dia, as diferentes idéias, os meus loucos e diferentes pensamentos, tudo se adequa ao papel e à caneta quando as letras e palavras são a inspiração inicial, a escrita me leva a dúvidas próprias, que me levam à leitura, que por sua vez, me leva a escrever o que aprendi, entendi, concordei e discordei daquilo que li.
              Percebe-se então que é um ciclo vicioso, porém, nem sempre ele é o mesmo, a escrita se perde em temas, a leitura se esvai com o cansaço, as próprias dúvidas que se criam vão sumindo, aí então, como fica a inspiração para escrever? A falta do que escrever é um bom começo! É escrevendo que se adquire inspiração para escrever, não tem o que fazer? Escreva! Não quer fazer nada mas também não quer ficar parado? Escreva! Não tem o que escrever? Escreva! Escreva! e... Escreva! Deixe a sua mente imprimir o que ela tem, mesmo que pareça não ter nada.
               Os maiores homens sempre começam do nada, na verdade,  todos nós, de certa maneira, começamos do nada, a diferença é que nem todos chegam ao "alguma coisa", ao "quase tudo" ou ao TUDO! Comece a escrever do nada e deixe o TUDO da sua vida no papel!

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