Hoje quero voltar a escrever, voltar a colocar em prática o talento com o qual O Senhor me capacitou desde criança e eu há muito tenho deixado de lado.
Acabo de assistir o filme Até o Último Homem,uma produção de Mel Gibson, escrita muito antes do que podemos imaginar pelo Senhor. Trarei aqui a minha visão, não necessariamente sobre o filme, mas me vendo na mensagem do filme, como soldado conservador e apaixonado do Exército de Deus e reservista também conservador e apaixonado do Exército Brasileiro, portanto, já espero duras críticas, às quais, a princípio, pretendo ignorar. Preparem-se, pretendo escrever por todo o tempo que tenho sem fazê-lo.
Contando com hoje, faltam cinco dias para eu completar dois meses no Rio de Janeiro, uma experiência radicalmente nova, maravilhosa e arriscada, como ir para uma guerra salvar vidas sem usar uma arma. Nesse período, tenho aprendido muito sobre o Evangelho que ouvi durante toda a minha vida, vinte e três anos ouvindo e aprendendo o Evangelho da Graça, a consciência do pecado, da justiça e do juízo, a salvação pela Graça, as obras por consequência da Graciosa Salvação, a dupla honra, recompensa garantida na eternidade e, infinitamente menos importante contudo bem-vinda da mesma forma se aprouver ao Senhor, aqui na terra também.
Tenho aprendido a lutar pela verdade, pelos Princípios e Valores do Reino, primeiro em mim mesmo, no meu pensar, falar, agir, concordar, discordar, aceitar, não aceitar... Em oculto, acreditem, é muito mais difícil ser cristão, longe de casa e da igreja onde cresci isso triplica, quase quando tudo e todos ao redor apontam para o caminho contrário ao que escolhi seguir, ameaçando várias vezes o conforto, a segurança e a beleza da vida aqui, não sei dimensionar ou mensurar a situação, mas sei que tudo tem servido para confirmar a vontade do Senhor em minha vida, como o rapaz do filme, quando oro e choro perguntando "o que o Senhor quer de mim?" Ouço gritos de socorro, homens e mulheres morrendo no politicamente correto, no falso amor cristão, no apego a esse mundo, na falta de conhecimento e essência, a cada dia o Senhor me põe no fronte da batalha para guerrear com todas as forças contra tudo o que é imposto pelo mundo, e a cada noite Ele me pega no colo, isso às vezes vai até a manhã, até mesmo no metrô, antes de chegar ao trabalho, conversa comigo, me acalenta, acalma, colhe minhas lágrimas e me coloca novamente no font, onde eu mesmo já pedi para estar, nas trincheiras.
Assistindo ao filme Até O Último Homem pude ver situações semelhantes, momentos em que a tentativa de desanimar vem de onde ou de quem menos se espera, ofertas tentadoras, como o conforto de casa ou a morte do inimigo (no caso do filme), Apenas assisti e pensei: quem seria eu hoje nesse filme? Seria o médico que ignorou a tudo e todos e deu ouvidos somente ao Senhor, um dos militares que, sem saber o quanto precisariam dele e se esquecendo dos próprios princípios o desencorajavam?Quem seria eu?
Bom, recentemente o Senhor me direcionou à história de Daniel e seus amigos, Sadraque, Mesaque e Abedenego, o velho e bom clichê bíblico contra as ofertas do mundo. Em resposta às minhas orações, o Senhor me fez lembrar que eles não deram ouvidos ao que dizia o rei ou ao que diziam os outros,tão pouco se renderam às delícias do reino da Babilônia, pelo contrário, mantiveram-se firmes no Senhor e no propósito para o qual foram chamados, perseverando dia após dia em busca de agradar a Deus. Vejam só:
1. Não aceitaram comer a comida do Rei, que deveria ser deliciosa,com toda certeza, mas optaram por se manterem saudáveis à base de legumes, verduras e frutas, como já tinham por costume.
Isso pode ser traduzido, contextualizando à nossa época, com não se render aos padrões mundanos, às vontades daqui, ao que é belo, delicioso e atraente aqui, mas se manter saudável no Senhor;
2. Não deixaram de adorar a Deus em nenhum momento, nem antes das imposições do rei, nem durante as execuções de tais ordens, nem depois delas. O tempo todo eles se lembraram do Deus ao qual serviam, ao ponto de Sadraque, Mesaque e Abedenego dizerem que mesmo que o Senhor não os livrasse da condenação do rei eles continuariam O servindo e não O negariam.
Hoje, isto é: ficar sozinho, não ser compreendido pelas pessoas ao redor (criarão comichão nos ouvidos, 2ª Timóteo 4:3 - 5), ser acusado de 'N' coisas por falta de compreensão da palavra, inclusive por parte dos crentes, ficar só, ou, só com a companhia do Senhor (pois a Graça nos basta).
No filme, Doss, o soldado desarmado, passa por situações semelhantes,até piores, mas é o único que consegue ouvir a voz do Senhor e fazer a coisa certa, na hora certa, do jeito certo. Ele é ameaçado, ganha solidão por recompensa, apanha, é humilhado, mas, ao final, como disse o Apostolo Paulo, combate o bom combate, encerra a carreira e mantém a fé! Trata-se única e exclusivamente de fé! Mas não essa fé multicultural que todos dizem ter mas ninguém se dispõe a praticar, não essa fé do amor próprio, do "cheguei pra incomodar" ou do "tudo bem, eu respeito a sua opinião", NÃO!
Tanto Paulo quanto o Soldado Doss mantiveram a fé salvadora! A única que pode realmente ter algum efeito para a eternidade, cada um do jeito que O Senhor lhes propôs, foram perseguidos, tiveram muito, pouco, altos e baixos, sofreram e ganharam a desonra dos homens como "presente" por muito tempo, só assim puderam chegar ao final da carreira sãos e salvos, com suas almas redimidas, princípios intactos e valores ainda mais caros. Eles NUNCA negociaram os princípios ou baratearam os valores da Palavra de Deus, por isso alcançaram a honra que perdura após a sua morte. Posso dizer, com um medinho de errar, dupla honra para cada dia de vergonha.
Tanto Paulo quanto o Soldado Doss mantiveram a fé salvadora! A única que pode realmente ter algum efeito para a eternidade, cada um do jeito que O Senhor lhes propôs, foram perseguidos, tiveram muito, pouco, altos e baixos, sofreram e ganharam a desonra dos homens como "presente" por muito tempo, só assim puderam chegar ao final da carreira sãos e salvos, com suas almas redimidas, princípios intactos e valores ainda mais caros. Eles NUNCA negociaram os princípios ou baratearam os valores da Palavra de Deus, por isso alcançaram a honra que perdura após a sua morte. Posso dizer, com um medinho de errar, dupla honra para cada dia de vergonha.
Assim o Senhor vem confirmando ao meu coração a Sua vontade, com músicas, filmes, pessoas e, mais que tudo, através da oração e da leitura da Palavra, nas quais ainda peco muito por falta e negligência. A Graça d'Ele tem me sustentado diariamente, abrindo e fechando portas e caminhos, direcionando os passos rumo ao que é eterno, me mostrando por onde fugir de tudo o que é eternamente inútil, fortalecendo o meu caminhar para que eu possa, no tempo certo, carregar os soldados feridos que puderam resistir com força e inteligência (Romanos 12:1-2) aos ataques do inimigo, muitas vezes disfarçado de amigo ou até de inimigo morto e direcionar soldados sãos à derrocada do inimigo em suas vãs e falhas estratégias e ao resgate de outros soldados em situação de perigo. Aos irmãos, peço cobertura! Não cessem suas munições, estamos todos na mesma guerra.
"Senhor, para quem iremos nós, se só Tu tens as palavras de vida eterna?" Joao 6:68
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