Você já se imaginou no topo da mais alta montanha? No posto mais importante para uma empresa? Num lugar de extrema importância? Já observou os estalagmites e estalactites e como se encontram depois de muito tempo rumando ao mesmo propósito?
Agora, já observou como costuma ser a parte mais baixa das montanhas, os postos inferiores de trabalho, os lugares "de menor importância" ou a fragilidade dos estalactites e estalagmites antes de serem espeleotemas?
Bom, hoje quero contar uma experiência única que tive recentemente. Muitos já sabem que estou no ramo de imóveis desde que vim para o Rio, tenho andado toda a Zona Sul e um pedacinho do Norte ou do Oeste a trabalho, conhecendo todo tipo de gente, dos mais ricos aos mais pobres, dos mais experientes aos mais inexperientes.

Exatamente isso: O Morro do Pão-de-Açúcar começa dentro do terreno do Sr. J., lá no cantinho, no fundo do terreno, e vai crescendo até chegar ao seu ápice.
Pude observar que alguns prédios cresceram aos seus pés, tubulações, canos de esgoto passam por eles, lixo e sujeira (não no terreno do Sr. J, ele tem muito cuidado com o que lhe cabe). Observei também (o Sr. J falou) que alguns proprietários de imóveis daquele trecho removeram o pedaço do morro de dentro dos seus terrenos para ter mais espaço, compreensível, não os condeno por isso, quanto mais espaço para construir, melhor.
Agora, você pode imaginar comigo o tanto de podridões que jogam sobre as bases dos grandes, dos que lutaram, perseveraram e aguardaram o tempo certo para chegarem aos seus topos? O tanto de gente que desvaloriza as RAÍZES dos outros? Os princípios e as bases, mesmo que atacados e aparentemente descuidados, sempre serão o sustendo infalível de todos. Bases fortes criam montes, montanhas, morros... Bases fracas podem até sustentar castelos, mas serão castelos de areia, não durarão muito, cederão no primeiro cano de esgoto ou na primeira marretada de um construtor.
Desde então tenho observado mais o quanto valem minhas raízes, como o Tio Sampaio, tenho buscado cuidar das coisas principais, me mantendo arraigado, sempre firme na Palavra do Senhor, certo de que nada vai me abalar. Espero, um dia, ser como Tio Sampaio, um velhinho experiente que fala da sua vida aos mais jovens, sobre a entrega ao Senhor e a dedicação ao estudo da Palavra, com a certeza que, não importam as circunstâncias ou o vento que soprar, as raízes vão segurar!
Breve conto mais sobre o que O Senhor tem feito! Vamos em frente e para cima, rumo ao Alvo, Cristo!